Transformação: Palavra que define muito o universo que nós mulheres vivemos dia a dia. Nas relações de trabalho, em especial nas áreas exatas, nossa representatividade em tecnologia ainda está a passos lentos.
Neste mês comemoramos o Dia Internacional da Mulher, e como diz o meu gestor, “esse tema nos remete a uma boa resenha” …
Um pouco de história …
Você sabia que Ada Lovelace foi uma das pioneiras em ciências da computação?
A Condessa de Lovelace é considerada a primeira programadora da história. No século XIX, Ada foi responsável por classificar o algoritmo contido na máquina analítica, o primeiro modelo de computador do mundo.

Tivemos também a Grace Hopper conhecida com a rainha da computação.
Ela foi uma importante cientista da computação, atuou como almirante da Marinha dos Estados Unidos e ainda criou o primeiro software de computador. E se não bastasse, na sua lista de conquistas tem a criação de uma linguagem de programação que foi a base para o COBOL.
E pasmem…. a expressão que se usa até hoje, “bug”, também foi criada por essa rainha.

Agora eu, láááá… nos anos 80, estudando o 2º. grau técnico de Processamento de Dados (chamávamos assim na época) numa sala de 35 alunos onde apenas 9 eram meninas. E posso dizer que nem a metade seguiu na profissão tecnológica.
Hoje, meu filho faz o ensino médio integrado à desenvolvimento de sistemas, e numa sala de 40 alunos, e por incrível que pareça, apenas 4 são meninas.
“Atualmente, elas são 15% dos estudantes de Ciência da Computação e representam 20% dos profissionais que atuam no mercado de TI” [Karen Vidaleti]
Olha só: 74% das meninas que gostam de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, apenas 0,4% escolhem estudar ciência da computação quando adultas. As mulheres que ingressam em cursos de tecnologia da informação, 79% desistem logo no primeiro ano. Os dados pertencem a pesquisas da Sociedade Brasileira de Computação, PNAD, Women in Tech e IBGE.
Fomos pioneiras SIMMMM….
Mas, por que é tão difícil conseguirmos mais espaço no mercado de trabalho de TI?
Tem sido difícil, mas não podemos aceitar o impossível….
A mulher está superando os obstáculos e desafios e vem se destacando neste mercado tecnológico, ocupando cada vez mais cargos de referência e contribuindo para a formação de novas gerações.
Acredito que para alcançarmos essa representatividade feminina na tecnologia precisamos mudar a cultura, incentivar as meninas a conhecer este universo e buscar formação.
Não estou levantando uma bandeira feminista com este artigo, mas sim, incentivando a participação da mulher no mercado de tecnologia que ainda é predominante masculino.
Você mulher….
Nesse mês, especialmente dedicado à nós NÃO DESISTA!
NÃO DUVIDE de você!
NÃO ACEITE o “não é possível”!
Seja a mudança e a INSPIRAÇÃO para outras e outras e outras tantas mulheres.